[Em carta aos bispos norte-americanos de junho de 2004, o então prefeito da Congregação da Doutrina da Fé, cardeal Ratzinger, faz a distinção entre a gravidade do aborto e da eutanásia, em comparação com a guerra justa e a pena de morte].
“Nem todas as questões morais têm o mesmo peso que o aborto ou a eutanásia.
Por exemplo, se um católico se opusesse ao Santo Padre quanto à pena de morte ou à decisão de declarar guerra, ele não seria, por esta razão, considerado indigno de se apresentar à Sagrada Comunhão.
Embora a Igreja exija que as autoridades civis busquem a paz e não a guerra, e usem de discrição e piedade na aplicação da pena de morte aos criminosos, é possível pegar em armas para repelir um agressor ou recorrer à pena de morte se necessário.
Pode haver uma diversidade legítima de opiniões entre os católicos sobre se é legítimo fazer a guerra ou recorrer à pena de morte, mas não sobre o aborto e a eutanásia.”