Ele também define procedimentos para lidar com o pecado e as violações da fé, com base nas regras de disciplina prescritas por Moisés para Israel (ver Levítico 19: 17–20; Deuteronômio 19:13). Os chefes do novo Israel, porém, recebem poderes extraordinários – semelhantes aos que Jesus deu a Pedro (ver Mateus 16:19). Eles têm o poder de ligar e desligar, de perdoar pecados e reconciliar pecadores em Seu nome (ver João 20: 21–23).
Mas os poderes que Ele dá aos apóstolos e seus sucessores dependem de sua comunhão com Ele. Como Ezequiel somente deve ensinar o que ouve de Deus, os discípulos de Jesus devem se reunir em Seu nome na oração e na busca da vontade de nosso Pai celestial.
Mas as leituras de hoje não se limitam a falar da Igreja como mestra. Elas também sugerem como devemos lidar com aqueles que pecam contra nós, um tema que ouviremos nas leituras da próxima semana. Note-se que tanto o Evangelho como a primeira leitura subentendem que os crentes têm o dever de corrigir os pecadores que estão entre nós. Ezequiel soube que até seria responsabilizado por suas almas, se não tentasse corrigi-los.
Este é o amor que Paulo, na epístola de hoje, diz que devemos aos nossos semelhantes. Amar o próximo como a si mesmo é ter uma preocupação vital com a sua salvação. Devemos fazer todo o esforço, como ensina Jesus, para reconquistar nossos irmãos e irmãs, desviando-os dos falsos caminhos.
Nunca devemos corrigir em estado de cólera ou por desejo de punir. Em vez disso, nossa mensagem deve ser a do Salmo de hoje: exortando o pecador a ouvir a voz de Deus, sem jamais endurecer seus corações, lembrando-se de que Ele é o nosso Criador e a rocha de nossa salvação.
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